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O CD vai sumir de circulação?


Em 2017, os CDs tenderão a ocupar o mesmo lugar que os LPs no mercado fonográfico brasileiro. Em bom português, isso significa que o CD, como mídia física de armazenamento de gravações musicais, vai ser produzido em pequena escala, para uma parcela cada vez mais reduzida de consumidores que não abrem mão do prazer tátil de manusear um encarte de disco. Algo que já acontece com o LP. Quase todo álbum sai atualmente no formato de vinil, mas direcionado para um público seleto, disposto a pagar o preço alto de ter em casa uma capa de grande dimensão que comporte um vinil de 30 centímetros de diâmetro. Com o CD, acontecerá o mesmo. A maioria dos álbuns ainda vai ter uma edição em CD, mas essa edição não vai ser dominante. Até porque até as grandes redes já estão reduzindo a olhos vistos o espaço destinado para a venda das bolachinhas prateadas de som cristalino.

Nem se trata de prever o futuro. Segundo dados divulgados em outubro pela Associação Pró-Música Brasil, novo nome da antiga Associação Brasileira de Produtores de discos (APBD), o comércio de música digital já respondeu por 70% do mercado fonográfico brasileiro no primeiro semestre de 2016. Ou seja, a música digital já é uma realidade presente na vida dos ouvintes do Brasil e do mundo. O que vai acontecer, a partir de 2017, é a imposição definitiva dessa realidade no mercado. O cancelamento da produção da caixa com discos da cantora Alcione pela gravadora Universal Music, em meados deste ano de 2016, foi um indício da força dessa realidade que já dá o tom. Para frustração dos consumidores de CDs, os álbuns da Marrom foram editados somente nas plataformas digitais. Pelo mesmo motivo, perdeu impulso na concorrente Sony Music o projeto de produzir caixa com todos os álbuns de estúdio do grupo mineiro Jota Quest.

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